SJP/AM apresenta realidade dos jornalistas à justiça trabalhista do Amazonas
Em busca do fortalecimento das relações institucionais, a diretoria executiva do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Amazonas (SJP/AM) reuniu-se com a Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (TRT 11), Desembargadora Eleonora de Souza Saunier, no último dia 16 de agosto, na sede do órgão judiciário. Na ocasião, a presidente da entidade sindical, Auxiliadora Tupinambá, apresentou as propostas e linha de trabalho da gestão, bem como a realidade vivenciada pelos jornalistas no Estado do Amazonas.
“Atrasos salariais, descumprimento de direitos caros ao trabalhador, apropriação indevida de FGTS, INSS, entre outros, além de assédios cometidos contra o profissional são algumas das situações enfrentadas hoje pelos jornalistas. Sabemos que entre as várias frentes de luta, uma delas é a garantia de nossos direitos pactuados na Convenção Coletiva, que já está em negociação”, afirmou a presidente do SJP/AM, Auxiliadora Tupinambá.
A presidente destacou ainda a importância de esclarecer aos desembargadores o papel do jornalista na sociedade a fim de que possam compreender melhor a realidade vivenciada no Estado do Amazonas em caso de julgamento de ações relativas à profissão.
Um papel estratégico e importante na interlocução entre as organizações, agentes públicos, com a sociedade, sobre o qual a desembargadora que comanda a Justiça do Trabalho no Amazonas demonstrou ter a exata compreensão.
“Antes de assumir a presidência do TRT 11, eu não via muita importância no trabalho da Assessoria de Comunicação, mas pude compreender como este profissional é estratégico nas organizações, ajudando a fazer chegar à sociedade informações benéficas a ela mesma, além disso, possui efeito pedagógico e didático para muitos casos”, afirmou a desembargadora Eleonora de Souza Saunier, presidente do TRT 11.
Sobre a nova legislação trabalhista, pós-reforma, a presidente do TRT 11 afirmou ser ainda recente, com vários entendimentos a respeito. “O TST (Tribunal Superior do Trabalho) orientou quanto às questões principais, mas ainda não está completamente assentada as interpretações. A reforma tem aspectos positivos, mas em alguns casos, ela é nociva ao trabalhador”, afirmou.
No último dia 22, a direção do SJP/AM, apresentou a realidade da categoria também ao vice-presidente do TRT 11, desembargador Jorge Álvaro Marques Guedes, responsável pela relatoria do último dissídio coletivo da categoria.
Fotos: Divugação TRT – 11ª região
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