NOTA PÚBLICA

A Diretoria Executiva do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Amazonas – Sinjor/AM, em respeito à categoria que representa, torna público à autoridade judicial, aos sindicalizados (as) e a quem possa interessar, o cumprimento do Mandado de Intimação referente autos 0510094-22.2024.8.04.0001, que suspendeu a Assembleia Geral Extraordinária com realização prevista para terça-feira, 4 de junho de 2024. Com o objetivo de esclarecer e em favor da verdade dos fatos que antecederam a suspensão temporária da Assembleia, convocada por edital para o dia 29/4, informamos:

1. O juiz de Direito Mateus Guedes Rios, plantonista do dia 04/06, adotou como base para decisão, deferindo o pedido de tutela de urgência, o fato de que entre a data de publicação de convocação da Assembleia (28/5) e de sua realização (4/6), não havia decorrido o prazo estatutário de, no mínimo 5 e no máximo, 10 dias. Avaliação que consideramos equivocada, pois o Estatuto do Sinjor/AM não define a contagem do prazo em dias úteis, usados na decisão judicial. Portanto, entendida a decisão como suspensão temporária, fica aberta a possibilidade da convocação de nova Assembleia pelo presidente, pela maioria da Executiva, pelo Conselho Fiscal ou por 1/5 (um quinto) dos sindicalizados (artigo 68 do Estatuto);

2. A Diretoria Executiva do Sinjor/AM se reuniu e decidiu, no dia 22 de maio, após reunião com a participação de 2 advogados, representando por procuração os jornalistas Paula Litaiff e Jonas Santos, convocar a Assembleia Geral Extraordinária. Isto porque após consulta à secretaria da entidade, ficou constatado em levantamento realizado que, dos 19 presentes na Assembleia de 29/4, que votaram pela rejeição da Prestação de Contas, exercício 2023, existiam 11 jornalistas que se encontravam inadimplentes com suas obrigações estatutárias, ferindo o item 1 do artigo 66 do Estatuto. A diretoria respeita e todos os sindicalizados devem respeitar a soberania das decisões votadas na Assembleia Geral, contudo tais decisões não podem e nem devem estar em desacordo com o que prevê os artigos do Estatuto da entidade;

3. Cabe ressaltar a postura contraditória na votação dos que rejeitaram a Prestação de Contas 2023. Alegaram desconhecer os valores dos balanços financeiro e patrimonial por não terem recebido a tempo os documentos. Contudo, foram unânimes, mesmo com a proposta de mais um dia para tirar as dúvidas (também rejeitada) em votar contra a aprovação das contas consideradas legais e aprovadas pelo Conselho Fiscal da entidade sindical.

Por fim, a Diretoria Executiva repudia a forma e o método como o problema interno, no âmbito das finanças da entidade, foi tratado pela minoria da Direção Executiva, encaminhando/e ou divulgando releases, matérias e notas à veículos de comunicação locais, com o objetivo de tentar desqualificar a atual direção junto a base da categoria.

Não temos receio do enfrentamento das questões ou do debate de ideias, pois temos consciência do que realizamos na direção. Entretanto, nesta situação, a entidade pode comprometer suas ações que afeta diretamente toda categoria de jornalistas no Amazonas.

Ressaltamos mais uma vez a disponibilidade aos sindicalizados (as) dos documentos, dados e números da prestação de contas de 2023, assim como dos demais exercícios financeiros. Na oportunidade, reiteramos o compromisso pela defesa intransigente do respeito, da ética e dos interesses coletivos aos profissionais jornalistas. Pela democracia, superação das adversidades e o fortalecimento sindical da entidade dos jornalistas no Estado do Amazonas.

Foto: Audimar Arruda

Manaus, 6 de junho de 2024.

Wilson Reis

Presidente

Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Amazonas – Sinjor AM

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