Bruno Pacífico, escritor manauara lança seu primeiro livro de poemas


Com lançamento previsto para janeiro de 2023, Construção Proletária, será o primeiro livro de poemas do escritor e pesquisador manauara Bruno Pacífico. Seu novo livro, escrito ao longo de sete anos, pretende se inserir no cenário da poesia nacional com o modelo de produção poético-política que reivindica o estilo da poesia engajada sem, exatamente, sê-lo. Seu fundamento está na construção, como um canteiro de obras, onde a planta arquitetônica some diante do edifício constituído. Tem a política como base e a poesia como argamassa; ou a poesia como acabamento e a política como rejunte.

O livro incorpora elementos de referência do modernismo, do surrealismo e da poesia pós-moderna para alcançar os efeitos fonéticos e imagéticos da leitura. Entre os poemas, alguns reivindicam a confissão como caminho, retomando os aspectos da poesia de Alejandra Pizarnik, Sylvia Plath e Ana Cristina Cesar. Bem como, há aqueles que trazem a materialidade da palavra para a construção do edifício poético, retomando os aspectos de Oswald de Andrade, Federico García Lorca, Velimir Khlébnikov e Roberto Piva. Assim, seus poemas foram produzidos como o reflexo de um ato, e não somente como forma de expressão de sentimentos.
Bruno Pacífico é mestre em Filosofia da Arte pela UFF e mestrando em Literatura, Cultura e Contemporaneidade pela PUC-Rio. Publicou, em 2021, sua dissertação A Superioridade da forma musical diante da poesia em Schopenhauer, a convite da editora Dialética, de Minas Gerais. No mesmo ano, lançou seu primeiro livro de ficção (contos), Desertos do real – quatro peças antidistópicas, ganhador do prêmio amazonense Feliciano Lana, publicado pela editora Córrego, de São Paulo.
            Construção Proletária contou com a preparação do grupo Laboriosa, coletivo de poetas de Niterói, do qual, Bruno Pacífico é membro fundador, ao lado da poeta niteroiense Júlia Vita, do músico carioca Arthus Fochi e do pesquisador de poesia e filosofia Bruno Jalles (UFF). O prefácio é assinado por Júlia Vita, que também fez a leitura crítica de Construção. Já a orelha, é assinada pela poeta e pesquisadora de Rondônia, Erlândia Ribeiro. Gyzelle Góes, poeta, pesquisadora e artista carioca, também contribui na produção, com a criação artística da capa.

Manaus, Am 16 de dezembro de 2022.

Assessoria de Imprensa.
(21) 99107-8663 – Bruno Pacífico



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