Ações do Sindicato e Fake News em debate no programa Repórter das Comunidades AM

Em entrevista realizada no último 31/03, na sede do portal Repórter das Comunidades, no bairro de Sao José, Zona Leste, o presidente Wilson Reis, do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Amazonas (SJP/AM), juntamente com a jornalista Lauristela Rocha, comentaram sobre as ações desenvolvidas pela entidade neste momento da pandemia do coronavírus no Amazonas, em especial, na capital Manaus. Os dois jornalistas foram entrevistados pelo apresentador Edivan Martins e o repórter Adriano Fernandes. Wilson Reis falou sobre as ações que o SJP/AM tem tomado diante da Covid-19 em prol da categoria. “Nosso sindicato é filiado à Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e, mediante orientações da entidade dos jornalistas brasileiros, temos dialogado com as empresas de comunicação e com os profissionais no sentido de implementar ações, ter precauções e prevenções na hora de fazer as reportagens, tanto internamente quanto externamente,” explicou.

“Tivemos problemas na TV Encontro das Águas com inúmeros casos da Covid-19 entre os profissionais. Pedimos a direção da empresa explicações e providências sobre esta situação. A necessidade de reduzir e limitar o trabalho das equipes de externa, pois as empresas não podem se tornar propagadores desse vírus e os profissionais ao mesmo tempo, não podem ficar expostos e contrair o vírus,” completou Reis.

O presidente do SJP/AM divulgou dados de que até o mês de março deste ano, foram registradas 16 mortes de profissionais jornalistas no Amazonas em decorrência das complicações da Covid-19 o que é muito preocupante para a categoria. “Reforçamos as orientações do Ministério da Saúde e de especialistas que são: usar álcool em gel, máscara e manter o distanciamento durante as entrevistas”, observou.

Fake News

A jornalista Lauristela Rocha também opinou durante a entrevista na bancada do Repórter das Comunidades sobre as fakes news. “Alguns empresários de portais que não são jornalistas têm tido a preocupação em contratar jornalistas de fato e de direito, profissionais legitimados e quem ganha com a profissionalização dos portais é o internauta com notícias que são devidamente apuradas. Estas pessoas (empresários) geram emprego também o que é importante para a categoria, infelizmente, quem espalha fake news tem a intenção de destruir o próximo”. Na oportunidade, Rocha também falou um pouco da carreira de mais de 20 anos no jornalismo nas tevês do Amazonas e em trabalhos de assessoria de imprensa.

Sindicalização

Na ocasião Wilson Reis informou que o jornalista que desejar se filiar ao SJP/AM precisa ter sido, primeiramente, registrado junto ao Ministério do Trabalho, que no Estado é representado pela Superintendência Regional do Trabalho – e levar ao Sindicato o registro e documentos pessoais (comprovante de residência, Diploma, CPF, CI e 2 fotos 3×4). Na entidade de classe, será cobrada a taxa de 100 reais da carteira (atualmente com validade para 3 anos) e 80,00 reais como taxa de sindicalização. Entre 20 a 30 dias, a carteira do jornalista, que também serve como documento de identificação em todo território nacional, será entregue em mãos ao profissional.

“A defesa do exercício profissional em tempos de pandemia é importantíssimo e, se há irregularidade trabalhista, acionamos o Ministério Público do Trabalho no Amazonas (MPE/AM) ou a Superintendência Regional do Trabalho. Em casos ocorrido no exercício da profissão, o sindicato também oferece o apoio jurídico necessário ao jornalista sindicalizado. A entidade costuma denunciar os descumprimentos da legislação por meio de Notas públicas à categoria e à sociedade na busca de sanar as irregularidades. Estes são alguns benefícios, que lembro neste momento, aos que se sindicalizam à entidade”, finalizou Reis.

Fotos: Divulgação

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